segunda-feira, 30 de abril de 2012


Com Geraldo Alckmin, governador de São Paulo, e Bruno Covas, Secretario do Meio Ambiente

quarta-feira, 25 de abril de 2012

       Só os corajosos tem medo do que não se pode tocar, só os sábios enxergam o que não se pode ver. E, ao contrário do que dizem, não é qualquer um que pode crer, pois acreditar requer uma boa dose de inteligência. Não existem lados, mas um único que realmente vale a pena. Nesse caso, contrariando o poeta, eu não diria que é impossível ser feliz sozinho, mas que, como condição humana e necessária para que o sorriso não se apague, é impossível ser feliz sem o amor de Deus, pois quem o tem, mesmo que na solidão, jamais estará sozinho.

terça-feira, 24 de abril de 2012


       Com meus amigos e irmãos da paróquia do Eldorado, onde realizei palestra sobre comunicação. Estive lá, novamente, neste fim de semana, onde comemoramos o aniversário do querido padre Fábio Dungue.

sexta-feira, 20 de abril de 2012

PRESERVAÇÃO: O MAIOR PROGRESSO


       Se os rios são dos peixes e o céu é do Condor, hoje, podemos dizer com convicção e alegria: o Talhadão é do povo!

       Tenho orgulho de trabalhar com Bruno Covas. Político novo não só na idade, mas na postura, comportamento e visão de mundo. Durante meses conversamos, a portas fechadas e abertas, sobre o impacto ambiental das hidrelétricas que a Encalso pleiteou implantar na nossa região. Em nenhum momento Bruno se esquivou de entender melhor o que estava acontecendo e o porquê de tanto barulho envolvendo tais projetos. Semanalmente o municiei com informações, tirei dúvidas e expliquei detalhes destas que não são duas cachoeiras comuns, mas duas das últimas reservas verde azul da nossa região.
       A partir do zelo e preocupação do jovem secretário, que contrariou o juízo de muita gente, me lancei totalmente à luta intransigente à causa. Foi quando tivemos o 1º contato com representantes da AMERTP (Associação de Defesa do Talhadão e Foz do Preto), liderados pela advogada Gisele Paschoeto. O encontro foi solicitado pelo deputado federal Vaz de Lima. Apesar de produtiva, a reunião mostrou que a causa carecia de mais operários e maior engajamento social. Ao fim da reunião sugeri que trouxéssemos à luta o bispo dom Paulo Mendes Peixoto. No dia seguinte conversei pessoalmente com dom Paulo, que aceitou o desafio de levantar a bandeira em favor das cachoeiras da nobre causa. A partir disso não ganhamos somente as igrejas e os espaços públicos, mas a mente e o coração de milhares de pessoas.
       Hoje peixes, árvores centenárias e espécies nativas não estão mais ameaçados. Pelo menos não pela construção de usinas hidrelétricas. Isso é o que assegura a decisão que tomamos ontem, em São Paulo, com aval e apoio do secretário Bruno Covas. Decisão esta que mudou o curso das coisas e, naturalmente, as colocou em seu devido lugar, o de assegurar a vida de milhares de peixes, plantas e animais.
Essa luta, encabeçada pela sociedade civil organizada, é simbólica e nos lembrará que urdi uma nova geração de cidadãos e políticos que querem e vão fazer a diferença. Ela, assim como as águas do Talhadão, quer e pode fazer da vida pública algo cada vez mais insípido, limpo e transparente.

quarta-feira, 18 de abril de 2012

segunda-feira, 16 de abril de 2012

LICENÇA AMBIENTAL

       População da região de Rio Preto, imprensa e demais interessados. Segue link com a íntegra das informações do parecer emitido agora pouco pelo secretário Bruno Covas, onde é negada a licença ambiental para a construção das pequenas hidrelétricas do Talhadão e Foz do Preto:

domingo, 8 de abril de 2012

MAIS LONGE DOS 20, MAIS PERTO DOS 30

       Daqui a exatos 365 dias não terei mais – completamente – a desculpa dos 20 e poucos anos. Completarei 30. Mas, por enquanto, é “só” 29. Parece que foi ontem. Eu tinha 15 quando falei pela primeira vez em microfone de rádio. A voz ainda desafinava. Oscilava entre graves, agudos, tons e semitons que se disfarçavam pela alegria e realização de estar, como um debutante, descobrindo o fascinante mundo da comunicação.
        Nas ondas das minhas esperanças fui levado à casa paroquial da igreja do meu bairro, a paróquia Imaculada Conceição, no parque Estoril, em Rio Preto, que construía a 1ª rádio comunitária da cidade, a Espaço Aberto FM. Chegando lá fui atendido pelo seminarista João. Sisudo, sério e incisivo, foi logo perguntando o que eu queria. Mais que de pressa impostei a voz, estufei o peito e disparei meus graves em tom de locutor de rádio: “vim porque soube que vão montar uma rádio e gostaria de me tornar apresentador.” Ele me olhou e devolveu: “não precisa engrossar a voz, moleque. Vir aqui já mostra que pelo menos tem iniciativa. E às vezes, isso vale mais que talento.” De lá pra cá me achei capaz de tudo. Pois se me faltar talento, trato de fazer logo que me sobre força de vontade...
       Foi assim que tudo começou, para não mais parar.

       Obrigado pelo carinho de todos. E que venham mais 29 anos!

quinta-feira, 5 de abril de 2012

ESCOLA DA FAMÍLIA


       No fim de semana visitamos Talhado, onde funciona o programa Escola da Família. Na foto com o coordenador estadual Paulo Mathias, professores, Ulysses Terceiro, a coordenadora do projeto em Rio Preto, Beth Vidotto, e a molecada que dá vida ao projeto naquela comunidade.

quarta-feira, 4 de abril de 2012

MODERNIDADE LÍQUIDA


       Insegurança, carência, medo de que o outro vá embora, ansiedade, pânico, tristeza constante, melancolia, etc. Se você tem alguma dessas características... alegre-se! Sim, caro leitor, dê vozes de aleluia, pois ter apenas uma característica entre esse cinza cardápio emocional é um verdadeiro privilégio. O “comum” da sociedade atual é que cada indivíduo possua todas essas características.
Meu texto hoje é inspirado em um livro fantástico, de um autor mais fantástico ainda: “Modernidade Líquida”, do impagável Zygmunt Bauman.
       Vivemos em uma “sociedade líquida”, onde as atitudes e comportamentos, assim como a palavra do homem e a perenidade das coisas se esvaem pelo vão dos dedos, assim como a água. A modernidade líquida – um mundo repleto de sinais confusos, propenso a mudar com rapidez e de forma imprevisível – em que vivemos traz consigo uma misteriosa fragilidade dos laços humanos, um amor líquido.
       Zygmunt Bauman, um dos mais originais e perspicazes sociólogos em atividade, investiga de que forma nossas relações tornam-se cada vez mais frágeis e "flexíveis", gerando níveis de insegurança sempre maiores. A prioridade a relacionamentos virtuais e em “redes”, as quais podem ser tecidas ou desmanchadas com igual facilidade – e freqüentemente sem que isso envolva nenhum contato além do virtual –, faz com que não saibamos mais manter laços a longo prazo. Mais que uma mera e triste constatação, isso é um alerta: não apenas as relações amorosas e os vínculos familiares são afetados, mas também a nossa capacidade de tratar um estranho com humanidade é prejudicada. Talvez, nas cidades do interior isso ainda seja incomum, mas nos grandes centros é cada vez mais “aceitável” a ideia de passar por um cadáver estendido no chão, por exemplo, sem se espantar. Como exemplo, podemos lembrar ainda a crise na atual política imigratória de diversos países da União Européia e a forma como a sociedade tende a creditar seus medos, sempre crescentes, a estrangeiros e refugiados. Mas, voltando ao livro, com sua usual percepção fina e apurada, Bauman busca esclarecer, registrar e apreender de que forma o homem sem vínculos — figura central dos tempos modernos — se conecta. Vale a pena ler e constatar que o que acontece no mundo a nossa volta não é diferente do que vem acontecendo no mundo dentro de nós.

SÉCULO XXI E SUAS MENTIRAS


       Esse papo de que ninguém é insubstituível é a maior balela. Querem transformar pessoas em coisas, assim como já fizeram com os animais e a natureza. A beleza da vida está nos olhos daqueles que nos enxergam do jeito que somos e ainda fazem a opção por nos amar, mesmo quando guardamos as máscaras. Talvez por isso, só por isso, se tornam naturalmente inesquecíveis. Ao permitirmos que alguém passe pela nossa vida damos a credencial para que se torne, mesmo que não queiramos, insubstituíveis. Sempre, por pior que sejamos, haverá um sorriso sincero, aberto e restaurador à nossa espera. E esse sorriso é insubstituível.
       No meio do caminho podem surgir pessoas mais bonitas, mais inteligentes, melhores e mais atraentes, mas, jamais iguais, ou como as outras que um dia por ela passaram. Nosso coração é uma caixa de tesouros, guarda raridades que só nós conhecemos. Cada uma traz um nome, um cheiro, uma - ou várias lembranças. Por quê? Porque cada pessoa que passa em nossa vida, passa só, é porque cada pessoa é única e nenhuma, jamais, substitui a outra! E, como diria o insubstituível Chaplin, "cada pessoa que passa em nossa vida passa sozinha e não nos deixa só porque deixa um pouco de si e leva um pouquinho de nós. Essa é a mais bela responsabilidade da vida e a prova de que as pessoas não se encontram por acaso".

terça-feira, 3 de abril de 2012

TALHADÃO


       O tema hoje está nas mãos do secretário Bruno Covas. Esta semana, mais uma vez, conversamos sobre a questão que para mim se tornou a mais importante de todo o trabalho que acumulo ao lado dele, na Secretaria de Estado do Meio Ambiente. Como rio-pretense, que já brincou nas águas do Talhadão e como um dos responsáveis pela condução deste processo, posso garantir que tudo está sendo feito de forma que o meio ambiente jamais seja prejudicado. Daqui a pouco participo, em São Paulo, de mais uma reunião sobre esta, que não é só mais uma pendência ambiental, mas o grande tema que envolveu toda a nossa região na defesa intransigente da vida, objeto maior da nossa missão.

MUNICÍPIO VERDE AZUL


       Ontem, no Palácio dos Bandeirantes, eu e o secretário Bruno Covas recebemos o secretário municipal do meio ambiente de Rio Preto, Lima Bueno. Nossa cidade ficou entre as 17 melhores colocadas no ranking ambiental dos municípios paulistas. Um marco histórico para Rio Preto já que na última divulgação, realizada ano passado, a cidade havia alcançado o 37o lugar. Avançamos vinte posições e com isso receberemos recursos do Governo do Estado além de incentivos do FECOP (Fundo de Combate à Poluição). A premiação foi realizada durante o 4º Encontro Estadual do Projeto "Município Verde Azul". O prefeito Valdomiro Lopes também participou do evento.