Se os rios são dos peixes e o céu é do Condor, hoje, podemos dizer com convicção e alegria: o Talhadão é do povo!
Tenho orgulho de trabalhar com Bruno Covas. Político novo não só na idade, mas na postura, comportamento e visão de mundo. Durante meses conversamos, a portas fechadas e abertas, sobre o impacto ambiental das hidrelétricas que a Encalso pleiteou implantar na nossa região. Em nenhum momento Bruno se esquivou de entender melhor o que estava acontecendo e o porquê de tanto barulho envolvendo tais projetos. Semanalmente o municiei com informações, tirei dúvidas e expliquei detalhes destas que não são duas cachoeiras comuns, mas duas das últimas reservas verde azul da nossa região.
Tenho orgulho de trabalhar com Bruno Covas. Político novo não só na idade, mas na postura, comportamento e visão de mundo. Durante meses conversamos, a portas fechadas e abertas, sobre o impacto ambiental das hidrelétricas que a Encalso pleiteou implantar na nossa região. Em nenhum momento Bruno se esquivou de entender melhor o que estava acontecendo e o porquê de tanto barulho envolvendo tais projetos. Semanalmente o municiei com informações, tirei dúvidas e expliquei detalhes destas que não são duas cachoeiras comuns, mas duas das últimas reservas verde azul da nossa região.
A partir do zelo e preocupação do jovem secretário, que contrariou o juízo de muita gente, me lancei totalmente à luta intransigente à causa. Foi quando tivemos o 1º contato com representantes da AMERTP (Associação de Defesa do Talhadão e Foz do Preto), liderados pela advogada Gisele Paschoeto. O encontro foi solicitado pelo deputado federal Vaz de Lima. Apesar de produtiva, a reunião mostrou que a causa carecia de mais operários e maior engajamento social. Ao fim da reunião sugeri que trouxéssemos à luta o bispo dom Paulo Mendes Peixoto. No dia seguinte conversei pessoalmente com dom Paulo, que aceitou o desafio de levantar a bandeira em favor das cachoeiras da nobre causa. A partir disso não ganhamos somente as igrejas e os espaços públicos, mas a mente e o coração de milhares de pessoas.
Hoje peixes, árvores centenárias e espécies nativas não estão mais ameaçados. Pelo menos não pela construção de usinas hidrelétricas. Isso é o que assegura a decisão que tomamos ontem, em São Paulo, com aval e apoio do secretário Bruno Covas. Decisão esta que mudou o curso das coisas e, naturalmente, as colocou em seu devido lugar, o de assegurar a vida de milhares de peixes, plantas e animais.
Essa luta, encabeçada pela sociedade civil organizada, é simbólica e nos lembrará que urdi uma nova geração de cidadãos e políticos que querem e vão fazer a diferença. Ela, assim como as águas do Talhadão, quer e pode fazer da vida pública algo cada vez mais insípido, limpo e transparente.

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