Rio Preto tem 17 mil mulheres a mais do que homens. Atenção especial a mulher, no município, não vai somente ao encontro das diretrizes de políticas públicas da ONU para o século XXI, mas sobretudo a uma necessidade local que, necessariamente, está nas mãos da mulher. Sem o bem estar mínimo às mães de baixa renda, às jovens estudantes e à mulher idosa (muitas ainda sustentam e criam seus filhos e netos), não há como traçar metas de IDH (Índice de Desenvolvimento Humano) que sejam compatíveis com a vocação da cidade.
        Outro ponto a ser considerado é a necessidade da criação de políticas públicas que visem a formação do jovem. Só em Rio Preto temos mais de 72 mil moradores entre 20 e 29 anos de idade. Ou seja, temos uma cidade inteira, do tamanho de Votuporanga, por exemplo, dentro de Rio Preto cujos moradores são apenas jovens. Assim como em Curitiba, São Paulo, Porto Alegre e até mesmo cidades do interior do País, Rio Preto já deve direcionar esforços para a criação de uma secretaria específica que atenda interesses da juventude, que, além de corresponder ao maior número de moradores na cidade, é também a faixa de munícipes que mais sofre com problemas de vulnerabilidade social.