Ele já nos encheu de orgulho, colocou o nome da cidade e o valor do povo rio-pretense em evidência. Escancarou para todo o Brasil o legado de raça ao que os filhos desta terra de São José sempre viveram. Num passado recente, lotávamos o Mário Alves Mendonça, o Teixeirão, e transbordávamos o nosso coração por um amor facilmente correspondido. Hoje resta o desprezo, o descuido e o desleixo. Ficou a indiferença e a incerteza se, algum dia, sentiremos novamente o fervor de outrora. Triste, estarrecedor e deplorável o que estão fazendo com o nosso rubro, o América de Rio Preto. E pensar que o presidente do clube, Alcides Zanirato, por um fio não foi eleito vice-prefeito nas últimas eleições.
Seja na política, seja no futebol, ao olhar homens como os presidentes dos clubes locais só posso constatar que Rio Preto encarna com prioridade a célebre frase de Mario Quintana, "o passado não reconhece o seu lugar, está sempre presente." Ou os velhos homens mudam, ou mudamos os velhos homens. Porque Rio Preto merece, quer e pode muito mais.

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