terça-feira, 18 de dezembro de 2012

HÁ 30 ANOS...

Dezessete de dezembro de 1982. Ela estava fazendo almoço. Não era qualquer refeição. Não naquele dia. Havia algo especial naquela cozinha além do Sazon que temperava o arroz. Era mesmo um dia diferente, com pompa e circunstância para um anúncio inusitado. Então, ele, sem notar, pegou a chave do carro e, como era de costume, saiu. Prometeu voltar dentro de uma hora. No banco de trás o filho mais velho, naquela época com seis anos de idade. No meio do trajeto um veículo azul com placas de um município vizinho veio desgovernado de encontro com seu carro. A colisão foi inevitável. Mesmo sem sofrer um arranhão sequer foi tirar satisfação com o imprudente motorista. Não houve diálogo, nem bom senso. Mesmo errado e na contramão, o condutor do outro veículo lhe desferiu, com uma faca, um golpe certeiro. Não houve defesa para tamanha covardia. Nem chance, nem tempo, nem volta. Foi ali mesmo, naquela calçada, no centro da cidade, que ele se despediu, sem ao menos ter a oportunidade de olhar para trás. E ela, pronta para dar a notícia de que estava grávida de mais um filho homem, foi surpreendida pela informação de que ele jamais saberia disso, pois já não havia mais tempo e nem vida para esse e qualquer outro comunicado.
Parece ficção, mas não é. Assim como não é ilusão o sol que brilha lá fora anunciando que estamos a bordo de mais um dia. E cada dia é um novo começo, uma nova oportunidade pra aprendermos mais sobre nós mesmos, pra nos importarmos mais com os outros, pra rir mais do que rimos até agora, pra realizar mais do que pensávamos que poderíamos, pra sermos mais do que fomos até agora. Até porque não sabemos quantos "agoras" nos restam. E mesmo que restassem muitos, nenhum seria igual ao outro. E nenhum voltaria, jamais.
Tornou-se clichê lembrar que a vida é curta, e mais clichê ainda lembrar que ela é bela. Esquecemos disso porque, nessa correria muito louca, já amanhecemos estressados, priorizamos o superficial e superficializamos o prioritário. Vivemos como se ainda nos restassem muitos "amanhãs" e nos esquecemos que somos tão frágeis quanto o pano da cortina que pode se fechar a qualquer momento. Se despedidas são difíceis, pior é partir sem elas. Então, melhor viver como se fossem acontecer no próximo segundo.
Como diria Charles Chaplin, “a vida é uma peça de teatro que não permite ensaios. Por isso, cante, chore, dance, ria e viva intensamente, antes que a cortina se feche e a peça termine sem aplausos”.
Não o conheci, mas profundamente o amei e o amo a cada dia. Das muitas memórias da infância a vontade de ganhar uma bicicleta se confundia com o desejo de um abraço. O dia dos pais era sempre confuso, eu nunca sabia o que fazer direito com as lembrancinhas artesanais que fazíamos na escola. Olhava para um lado, olhava para o outro, e não foram raras vezes em que não entendia o porquê dele não estar ali. Não o conheci, mas só fisicamente. Lembro das histórias que me contam, dos gestos que para mim relembram, dos fatos que detalhadamente alguém sempre narra.
Ele não tem o nome no Google, nem em livros, nem no Guinness. Não precisa. Seus exemplos, legado e postura ecoam na eternidade da sua curta história, me fazendo lembrar da onde vim e aonde posso chegar se preservar o que me deixou.
Papai, um dia vamos nos ver face a face. Relembraremos as histórias que não vivemos e o jogo de futebol que não assistimos. A discussão que não tivemos e as vitórias que não comemoramos. As broncas que não me deu e os abraços que não pude te dar. Os conselhos que não recebi e as histórias que não me contou. Mas enquanto esse dia não chega, sigo firme com a meta de ser, um dia, pelo menos um pouco de tudo o que você foi, é, e sempre será. Porque o amor nunca morre.

domingo, 9 de dezembro de 2012

PARA NÃO FAZER DO SONHO UM PESADELO

Na pós-modernidade o velho e polêmico mote da gerra dos gêneros parece estar mais em evidência que nunca: mulheres querem casar e homens temem perder a liberdade. Como se um fosse tomar o lugar do outro. Que absurdo. É claro que vai tomar! Mas ainda bem que há como resolver essa situação, afinal, o equilíbrio entre uma coisa e outra está no diálogo. Certo? Errado! Para equilibrar um relacionamento a dois não basta diálogo, mas muito exercício e renúncia.
Não se emagrece apenas tendo vontade de emagrecer, mas fazendo atividades físicas e renunciando às tentações irresistíveis da culinária. Assim é o matrimônio ou qualquer relacionamento a dois. Só dará certo se além de diálogo, admiração e amor, houver uma firme, constante e recíproca decisão de estar ao lado do outro, não só literalmente. Aliás, mais importante que estar ao lado de alguém, é estar de fato e verdadeiramente “com” este alguém.
Todo relacionamento é uma lente, que aumenta nossos defeitos, tornando ínfimas nossas qualidades. Talvez seja por isso que amar torna-se sempre uma decisão, que faz a outra pessoa querer estar ao e do meu lado, apesar de mim.
Para se apaixonar ou casar é preciso ter inspiração, mas o que determina o tamanho da caminhada a dois é a transpiração. Outro fator preponderante, ainda que na visão de um simples observador solteiro, como eu, é possuir a dimensão mínima do que é o amor. Alguns confundem ensaios de amor com casamento e aí está um erro crasso de quem não entendeu que uma coisa não significa, necessariamente, outra. Matrimônio é vocação e não pode ser resumido somente a uma vontade que não enxerga o que, de fato, significa sua prática cotidiana.
Casamento nunca sai de moda, e infelizmente é por isso que muitos querem casar. E casam-se, muitas vezes, com a fundamentação de que o “amanhã a Deus pertence”. De certa forma é melhor que a máxima “seja eterno enquanto dure”. Assim vamos formando nossas relações descartáveis, tão profundas e imperecíveis quanto os doces e guloseimas servidos no dia da festa.
Vó Lívia, no auge dos seus 80 anos, sempre dizia: “quanto maior a festa, mais rápido o casamento termina”. Óbvio que ela sabia o que dizia e não generalizava, apenas exprimia, com seus profundos ensinamentos sobre a vida e o verdadeiro amor, que estar com alguém é gesto constante de dentro para fora, da raiz para o fruto, do coração para as aparências.
Machado de Assis dizia que "Deus, para a felicidade do homem, inventou a fé e o amor. O Diabo, invejoso, fez o homem confundir fé com religião e amor com casamento." Se ele está certo ou não, só nossas experiências e o senso de realidade que colocamos em nossos sonhos é que vão poder dizer.

quarta-feira, 28 de novembro de 2012

A 'DITADURA' DA BELEZA



Não é novidade que vivemos a "Era do Ser". Ansiamos "ser" para vislumbrar o "ter". Nunca se desejou tanto alcançar posição e status social. O prestígio nunca foi tão perseguido e o reconhecimento público tão almejado. 
Na ditadura da estética, as jovens se produzem para expor no álbum do Facebook fotos daquilo que elas gostariam de ser, enquanto balzaquianas procuram fórmulas para que o corpo não obedeça naturalmente à lei da gravidade. Nessa ditadura, é "chic" ter sorriso sustentado por botox, seios avantajados artificialmente e piercing na barriguinha lipoaspirada. 
Quando vivíamos em cavernas o ideal de beleza eram mulheres bem gordas. Nas pinturas dos séculos passados o ideal eram mulheres cheias. Que digam as musas de Pierre Auguste Renoir. Porém, na sociedade contemporânea, aceitar-se como se é tornou-se repudiante e a juventude cronológica passou a ser deificada pelos que a olham pelo retrovisor da vida. Nesse contexto, em que ser esbelto é obrigação, pesa na consciência de milhões de adolescentes e jovens, a frustração de não possuir um corpo perfeito, mesmo que este esteja perfeitamente saudável. É a ditadura da imagem. Exemplo disso, a morte da modelo Pâmela Baris Nascimento, de 27 anos, assistente de palco no programa O Melhor do Brasil. Ela ficou famosa não pelos desfiles e contratos milionários, mas pelo fim trágico de sua vida, conseqüência de cirurgia de lipoaspiração mal sucedida. 
Quem passa pelas gôndolas dos supermercados pode constatar a quantidade de alimentos "light", "diet" e similares. Um adulto com 70 kg precisa de cerca de duas mil calorias diárias. Ao mesmo tempo, somos bombardeados com número zero. Zero caloria! Menos de uma caloria! Menos, Leve, Suave! Abaixo de zero! Compre! Seja Saudável! A obsessão pelo escultural tem se tornado funesta meta para o narcisista ser humano do século XXI, que parece valorar a forma em detrimento do conteúdo. A ditadura da beleza, para não dizer "magreza", não se limita somente aos mercados da televisão e da moda: advogados, secretárias, jornalistas; se gordinhos, estão fora, ou com um ponto a menos nas relações pessoais e/ou profissionais. Talvez isso explique a incidência de academias por toda parte, além de propagandas de medicamentos que prometem evaporar gordura como se fosse água. 
Aceitar-se não significa acomodar-se, mas sim, espantar o sedentarismo para almejar saúde e satisfação com o que se tem, e não ter por meta se tornar Gianechini ou Gisele da noite para o dia. Aliás, você conhece alguém que veste a roupa que as modelos vendem além delas mesmas? A sabedoria popular é santa quando diz que saco vazio não pára em pé. E, que me perdoem as magérrimas, mas como expressa a harmônica canção de Roberto Carlos, "quem foi que disse que tem que ser magra pra ser formosa?"

segunda-feira, 26 de novembro de 2012

COMO DIZIA O POETA...


Vivemos um fenômeno, um paradoxo interessante: nunca estivemos tão conectados e, ao mesmo tempo, tão distantes. Nunca antes na história da humanidade tivemos tantos canais e formas de comunicação e, paradoxalmente, o número de solteiros não para de crescer. Para o público feminino as estatísticas são ainda mais desesperançadas. Só no Brasil temos 4 milhões de mulheres a mais do que homens. Em Rio Preto são quase 20 mil.
Voltando ao assunto, mesmo que neguemos, na era da individualidade crônica a qual vivemos, estamos constantemente na busca do grande amor. Até quando vamos à feira comprar pastel ou ao supermercado buscar produtos de limpeza. Sonhamos em ser surpreendidos, a qualquer momento, por quem tenha a rara capacidade de nos surpreender. 
O legal de tudo, em meio a essa frenética voluntária ou inconsciente busca, é que, apesar das mágoas e decepções do passado, mantemos adormecidas – mas vivas – no presente, as expectativas em relação à companhia com a qual queremos dividir o futuro. E isso, é o mínimo que podemos esperar e fazer pela vida. Podemos até tentar, mas, como dizia Tom Jobim, “é impossível ser feliz sozinho”.

sexta-feira, 23 de novembro de 2012

O FAXINEIRO E O TAPETE



A sociedade atual carece de novos líderes. Há um clima lânguido e opaco em comparação a cenários não muito distantes do nosso tempo, em que lutar e dar à cara a tapa era uma honra, um privilégio; não um ônus, ou trampolim para alcançar riquezas escusas e desmerecedoras. Inegavelmente a culpa por esse estágio preocupante, que leva o jovem a desinteressar-se totalmente por aquilo que rege o seu próprio futuro, é dos próprios homens públicos atuais. 
Nas minhas "andânças" pelas escolas, igrejas e entidades comunitárias, ao falar com crianças e jovens, começo sempre fazendo uma pergunta: "quem aqui deseja se tornar advogado?". Meia dúzia levanta as mãos. Prossigo: "quem sonha em ser médico?". Dez ou onze levantam as mãos. Em seguida pergunto: "quem aqui sonha em ser político?". Silêncio sepulcral. Ninguém quer se dedicar à nobre arte de cuidar do que é dos outros. Ou seja, estamos formando de tudo: médicos, advogados, professores, veterinários, jogadores de futebol etc, menos quem vai gerar emprego e renda a esses futuros profissionais. Ser homem público, de honra, passou a ônus. Eis que, em meio ao desânimo geral e asco com a política, na qual para alguns vale tudo, surgem homens que nos fazem acreditar.
Filho de pedreiro e de dona de casa, teve uma infância pobre em Minas Gerais, e viu nos estudos a chance de mudar essa história.
Foi com a ajuda de parentes que se mudou para Brasília, onde estudou em uma escola pública. Para se manter, trabalhou como faxineiro do Senado. O curso de Direito na Universidade de Brasília foi o início de uma carreira acadêmica intensa. Joaquim Barbosa fala quatro idiomas e é mestre e doutor em direito público pela Universidade de Paris. Mas, no fundo mesmo, continua um mero faxineiro. Um limpador. Um trabalhador de um grande casarão no qual a sujeira brota dos vãos das paredes mal lavadas e do chão podre cheio de tapetes avolumados de poeira recolhida. A diferença entre ele e os outros é a competência com a vassoura e a honestidade com o destino do que varreu. Em vez de empurrar para debaixo do tapete, joga na lixeira. 
Como presidente da corte máxima nacional, que o faxineiro doutor continue o seu trabalho. Se o caráter de um homem faz o seu destino, que os rumos do Brasil continue tendo mais vassouras e menos tapetes. 

terça-feira, 6 de novembro de 2012

GENTE MELINDROSA

     Não foi só a capacidade de sonhar que a dura realidade dos tempos atuais levou do coração de algumas pessoas. Ela transportou pra bem longe também a autoconfiança e discernimento necessários para entender que a crítica solidária pode ser o único e último remédio ante as nossas cegas ignorâncias. Contrapor posicionamentos, ideias, ou ideologias tem se tornado algo muito perigoso ultimamente. Derrubamos, num passado recente, a ditadura política, mas insistimos em manter intacta a ditadura das nossas convicções individuais e, com ela, construímos cada vez mais muros, aonde deveríamos sedimentar pontes. 
  No discurso, defendemos a liberdade de expressão, a propagação do pensamento e a democracia como verdadeiros arautos da liberdade. Porém, quando alguém resolve se manifestar contrariamente, opondo nossa maneira de pensar e agir, imediatamente damos um jeito de reprimir ou até mesmo ridicularizar a opinião do outro. Ao passo dos corações de cristal, fruto de uma geração individualista e que, por ter Google em casa acha que sabe tudo, estamos nos assoberbando ao ponto de não achar que precisamos do conhecimento alheio. 
  Corrigir se tornou algo raro, até porque corremos o risco de ter dois prejuízos: o de falar e o de ser hostilizado por quem não vai nos ouvir. É preciso respeitar o livre arbítrio, mesmo ao ver quem amamos errando, caindo e não levantando. Afinal, como um dia disse Nietzsche, "às vezes as pessoas não querem ouvir a verdade, porque elas não querem que suas ilusões sejam destruídas”. Ou, traduzindo, como diria mamãe, em uma de suas frases clássicas preferidas, "depois não diga que não avisei, hein". Porque toda consequência é fruto de uma escolha.

sábado, 3 de novembro de 2012

DOCES OU TRAVESSURAS?

      Apesar da tão propalada crise, e do risco iminente de perder o domínio da hegemônica supremacia mundial que – ainda – têm sobre o “resto” do planeta, uma coisa é certa: os EUA ainda ditam, mundo a fora, o que devemos aprender, ler e até mesmo comemorar.
    Brasil, país de dimensões continentais, com raízes culturais sedimentadas na criatividade de um povo incansável, que de canto a canto batalha para não ver morrer a essência do que um dia inventou. Somos ainda uma nação que respira arte, com relíquias e riquezas que nenhuma outra possui. Temos o cachimbo do Saci, os pés virados do Curupira, a Mula que não tem cabeça e o tão temido e horripilante Lobisomen. Personagens cada vez mais esquecidos, ofuscados e estranhos à uma cultura geral massacrada pelo imperialismo intelectual de um país gelado, que quer nos ver vestidos com roupas estranhas e fazendo perguntas mais estranhas ainda. Doces ou travessuras? No Brasil temos os dois, e muito mais, porém, na nossa humildade tupiniquim, preferimos “importar do estrangêro”, ainda que não entendamos nada, o que para eles é legal, moderno e tradicional. 
      Matamos nossa cultura e, com isso, ceifamos nossas raízes, nossas lembranças mais genuínas e o mapa das nossas origens. Preferimos comemorar, no ápice do desprezo deles, uma “dark celebration” gringa qualquer, em detrimento do que de mais essencial temos, seja nos recôncavos, periferias, ou centros urbanos do nosso país. Apesar de todos os avanços, insistimos em agir como o primo caipira do interior, aquele que diz pra mãe, que quando crescer, vai ser igual ao primo da capital, aquele que estudou, é inteligente e bem sucedido. Assim somos nós, em comparação a qualquer coisa que venha de fora.
     Deus salve nossa autoestima, porque sem ela, continuaremos a não reconhecer o nosso próprio tamanho e a matar as raízes que nos fazem não depender de absolutamente ninguém, ainda mais quando se trata de cultura, arte e produção criativa. Doces ou travessuras? Nada contra, mas pra um caipira inveterado como eu, só se forem as das festinhas de São Cosme e Damião e as do Saci, que cá pra nós, são bem mais gostosas, familiares e engraçadas.

sexta-feira, 14 de setembro de 2012

AMOR, MODA E OS MODOS DE AMAR


       Atualmente, criamos nossos jovens para passar no vestibular. Parecemos esquecer que, passar no vestibular é importante, mas que se eles não passarem nos testes da vida, terão um diploma universitário nas mãos e muitos medos e angústias na cabeça. Bem sucedido mesmo é quem soube aprender como administrar a própria vida. Na cultura da “faculdadização”, pode fazer tudo,desde que não interrompa a carreira, a produção, a “escalada para o sucesso”. Tornamo-nos máquinas e agora estamos desesperados porque descobrimos que máquinas não “sentem”. 
       Estamos mesmo é com saudade de um olhar sincero e desinteressado. Que nos olhe pelo que somos e apesar do que somos. Estamos mesmo é com vontade de passear de mãos dadas, do amor inocente, da velha calça desbotada ou coisa assim. Em alguns casos, venderíamos tudo para viver uma vida simples que nos traga a felicidade que não encontramos no complexo mundo que criamos a nossa volta. Queremos mesmo é estar junto, passear na praça, dormir abraçados sem necessariamente, à noite, mostrar a performance sexual digna de um grande atleta olímpico. Estamos com carência das coisas simples da vida que, de tão pequeninas, passam despercebidas aos nossos olhos, treinados para enxergar o grande espetáculo comum da superficialidade.
       Antes que alguém diga que escrevi mais um texto pessimista, com uma visão sombria sobre a vida, dá uma olhada no que estão escrevendo as milhares de pessoas que passam madrugadas no Face, ou o site de relacionamentos Orkut, o número que comunidades como: "Quero um amor pra vida toda!", "Eu sou pra casar!" até a desesperançada "Nasci pra ser sozinho!".
     Nos tornamos seres tão modernos e já não sabemos o que fazer com tanta modernidade. Nessa sociedade maluca onde ser feliz é estar na moda, tornamos o amor, logo ele, peça ultrapassada, tão brega quanto usar bermuda com polchete. 
       Como disse Roberto Carlos, em uma de suas frases mais inspiradas, “se o amor está fora de moda, eu quero mesmo é morrer antiquado”. Antes brega que infeliz!

quinta-feira, 6 de setembro de 2012

BOLA DE MEIA, BOLA DE GUDE


Há um menino
Há um moleque
Morando sempre no meu coração
Toda vez que o adulto balança
Ele vem pra me dar a mão

Há um passado no meu presente
Um sol bem quente lá no meu quintal
Toda vez que a bruxa me assombra
O menino me dá a mão

E me fala de coisas bonitas
Que eu acredito
Que não deixarão de existir
Amizade, palavra, respeito
Caráter, bondade alegria e amor
Pois não posso
Não devo
Não quero
Viver como toda essa gente
Insiste em viver
E não posso aceitar sossegado
Qualquer sacanagem ser coisa normal

Bola de meia, bola de gude
O solidário não quer solidão
Toda vez que a tristeza me alcança
O menino me dá a mão
Há um menino
Há um moleque
Morando sempre no meu coração
Toda vez que o adulto fraqueja
Ele vem pra me dar a mão

quarta-feira, 29 de agosto de 2012

SÍNDROME DOS VINTE E POUCOS ANOS



       Quando eu era criança, sonhava em ser médico. Depois, jogador de futebol. Depois, radialista. Depois, tudo isso junto. Santa fase inocente cujo único compromisso era não ter compromisso com nada...
       Quem não tem lembranças da época em que a maior preocupação era a lição de casa depois da escola? Com vinte e poucos anos olho pelo retrovisor da vida com a viva sensação de que a palavra saudade tem tradução e se chama "inocência".
       A chamam de "crise do Quarto de Vida". Você começa a se dar conta de que seu círculo de amigos é menor do que há alguns anos. Se dá conta de que é cada vez mais difícil vê-los e organizar horários por diferentes questões (trabalho, estudo, namorado). As multidões já não são tão divertidas, e às vezes até lhe incomodam. E você estranha o bem-bom da escola, dos grupos, de socializar com as mesmas pessoas de forma constante. Mas começa a se dar conta de que enquanto alguns eram verdadeiros amigos, outros não eram tão especiais depois de tudo. Você começa a perceber que algumas pessoas são egoístas e que, talvez, esses amigos que você acreditava serem próximos não são exatamente as melhores pessoas que conheceu, e que o pessoal com quem perdeu contato são os amigos mais importantes para você.
       Ri com mais vontade e chora com menos lágrimas (e mais dor). Partem seu coração e você se pergunta como essa pessoa que amou tanto pôde lhe fazer tanto mal. Ou talvez, à noite você se lembre e se pergunte por que não pode conhecer alguém o suficiente interessante para querer conhecê-lo melhor. Parece que todos que você conhece já estão namorando há anos, e alguns até começam a se casar. Talvez você também realmente ame alguém, mas simplesmente não tem certeza se está preparado para se comprometer pelo resto da vida. Os rolês e encontros de uma noite começam a parecer baratos e ficar bêbado e agir como um idiota começa a parecer realmente estúpido. Sair três vezes por final de semana lhe deixa esgotado e significa muito dinheiro para seu pequeno salário.
       Olha para o seu trabalho e, talvez, não esteja nem perto do que pensava que estaria fazendo. Ou talvez esteja procurando algum trabalho e pensa que tem que começar de baixo, e isso lhe dá um pouco de medo. Dia-a-dia, você trata de começar a se entender, sobre o que quer e o que não quer. Suas opiniões se tornam mais fortes. Vê o que os outros estão fazendo e se encontra julgando um pouco mais do que o normal.
       Às vezes você se sente genial e invencível, outras, apenas com medo e confuso. De repente, você trata de se obstinar ao passado, mas se dá conta de que o passado se distancia mais e que não há outra opção a não ser continuar avançando. Você se preocupa com o futuro, empréstimos, dinheiro, e com construir uma vida para você. Todos nós que temos vinte e tantos gostaríamos de voltar aos 15 algumas vezes. Parece ser um lugar instável, um caminho de passagem, uma bagunça na cabeça… Mas todos dizem que é a melhor época de nossas vidas! E não temos que deixar de aproveitá-la por causa dos nossos medos. Dizem que esses tempos são o cimento do nosso futuro. Parece que foi ontem que tínhamos 16…
       (A maior parte desse texto é atribuído a autor desconhecido. Encontrei na internet e resolvi acrescentar minhas ideias às dele).

terça-feira, 28 de agosto de 2012

COMO É BOM VIVER AQUI



       Apresento os Dez mandamentos para uma cidade combalida, de Sérgio Kon. Ao assumi-los como regra de conduta pessoal, convido você a assumi-los também. Assim, juntos, faremos a nossa parte para que Rio Preto continue a crescer da única maneira que os rio-pretenses admitem: que é a de ao mesmo tempo trabalhar para o crescimento de São Paulo e do Brasil. Recicle seu voto. Novas atitudes para novos tempos. 

Serás um cidadão solidário; darás valor aos interesses coletivos; serás sensível às necessidades de seus semelhantes.

Não descuidarás de teu ambiente. Cuidarás de mantê-lo sempre limpo e seguro; nunca o poluirás e nunca deixarás que o degradem.

Não vilipendiarás o espaço público.

Obedecerás às leis, exigirás reformas, permanecerás crítico e ativo.

Respeitarás teu próximo e teu distante. Nada farás que incomodará a ti mesmo, como cidadão.

Exigirás teu lugar na tua cidade. Tomarás o espaço público também como teu.

Lutarás pela recuperação da paisagem natural de tua cidade.

Respeitarás o ambiente público como público. Exigirás das autoridades públicas o cumprimento de seu deveres na fiscalização, manutenção e melhoria de sua cidade.

Circularás a pé pelo bairro onde moras e onde trabalhas. Frequentarás seus bares, as lojas, os restaurantes, cinemas, teatros, museus, galerias. Privilegiarás a rua como 
lugar de passeio e convívio.

Nunca desistirás de tua cidade.

segunda-feira, 27 de agosto de 2012

ESTÁ DIFÍCIL RESPIRAR POR ESSES DIAS?

       No Estado de São Paulo morrem mais pessoas com problemas respiratórios do que por consequências do HIV, Hepatite, etc. Em Rio Preto a situação não é diferente. Apesar dos esforços públicos temos, ainda, um dos piores índices de qualidade do ar do Brasil. O ser humano respira 15 Kg de ar por dia, sendo que consome 2 Kg de água e 1,5 Kg de alimentos. Quase que instintivamente temos a capacidade de aferir a qualidade da água e dos alimentos que ingerimos. Imediatamente podemos escolher aqueles que desejamos consumir. Porém, não temos alternativa de optar por este, esse ou aquele Ar.
       Esta semana a Estação de Monitoramento da Qualidade do Ar registrou concentração média diária de 77 micrograma/m³ em Rio Preto. As novas diretivas da OMS recomendam 50 microgramas/m³ como média diária. Toda a área urbana central foi tomada por uma densa fumaça proveniente de poluição automotiva, queimadas urbanas e rurais. Essa situação tem-se agravado com as baixas concentrações de umidade do ar.
Há mais de 30 dias não chove em Rio Preto. Os serviços de saúde tem registrado grande número de crianças e idosos acometidos por problemas respiratórios, não raro, muitos são levados a óbito por esses problemas.
       Para amenizar essa situação, que prejudica silenciosamente a saúde de todos os moradores da região de Rio Preto, vou propor a institucionalização de um Comitê Gestor de Qualidade do Ar. Terá a função de acompanhar a qualidade do ar, com objetivo, entre outros, de propor soluções e elaborar ações que visem à melhoria da qualidade do nosso ar, diminuindo as queimadas irresponsáveis (inclusive a domiciliar), que incentive o uso consciente do automóvel e o engajamento do cidadão na luta contra a poluição. O Comitê deverá ser regional, já que este não é um problema que afeta Rio Preto isoladamente. A gestão seria da Secretaria Municipal de Meio Ambiente, em parceria das seguintes instituições: Cetesb, Bombeiros, secretarias municipais de saúde, secretarias municipais de trânsito e meio ambiente, além de conselhos de meio ambiente dos municípios da região. 

quarta-feira, 22 de agosto de 2012

#MW45010

       Defendemos uma cidade mais politizada e conectada aos atos de seus homens públicos. Vamos trabalhar para que a transparência deixe de ser uma falsa virtude e passe a ser obrigação em todos os atos do Legislativo. Para isso priorizamos, dentro das nossas propostas de campanha, a criação do Parlamento Jovem.
        Rio Preto tem mais de 100 mil jovens entre 15 e 29 anos. Mais que a população inteira de Votuporanga, por exemplo. Isso representa 25% do número de moradores da nossa cidade. Porém, não há políticas públicas específicas que venham ao encontro dessa faixa etária. Vamos incentivar projetos de música nas praças e periferias da cidade, descentralização das atividades esportivas e fomento ao teatro, dança, cinema e tudo que agregue formação cultural e paralelamente ofereça opções de lazer ao jovem e à comunidade em que ele está inserido. Reconhecemos que só isso, porém, não basta. Vamos propor ações que incentivem a participação da juventude na vida pública. O Parlamento Jovem será criado como iniciativa de aproximar a Câmara Municipal da sociedade rio-pretense. E nada melhor do que oferecer à juventude a oportunidade de conhecer o Poder Legislativo, o cotidiano da Casa de Leis, suas funções, os vereadores e todas as suas atividades dentro do princípio de legislar, fiscalizar e representar nossa cidade.
        Envolver jovens estudantes na discussão dos problemas da sociedade e na elaboração de propostas para solucioná-los é, sem dúvida, uma das mais eficientes maneiras de inseri-los na vida política e de mostrar-lhes que cidadania se constrói com participação efetiva, com apreço ao diálogo, com respeito à opinião dos outros, com responsabilidade.
        Acreditamos que este é o melhor caminho para a formação de cidadãos envolvidos com sua comunidade e a solidificação de uma cidade mais democrática, justa e solidária.

terça-feira, 21 de agosto de 2012

ESCOLA, ALMOXARIFE DE GENTE


       Olha eu aí, abraçado por tia Dercy, minha professora da 1a série (Escola Estadual João Jorge Sabino, no Parque Estoril). Deixo aqui a ela, e todos os professores que já passaram pela minha vida, essa simples homenagem, em época em que a educação tem muito o que se orgulhar, mas pouco a comemorar.
        Ser professor é ser muito mais que se possa imaginar. Ser professor, apesar de tudo, é plantar no coração de de seus alunos a convicção de que eles podem ser alguém na escola da vida. Assim como a política não necessita mais de políticos, mas de estadistas, a educação não precisa de simples professores, mas de mártires.
       Não existem respostas fáceis para perguntas difíceis. Mas as condições aí colocadas exigem que o professor se transforme num verdadeiro herói da educação. Não quero, entretanto, nesta abordagem, tecer as mesmas e velhas críticas à escola pública brasileira. Quero apenas expor, à sombra da tragédia em que vem se tornando o ensino público, alguns pontos sobre a realidade atual da educação.
       Repensar a função do professor e da escola como instrumento de reconstrução do indivíduo, a partir daquilo que para ele é realmente importante, ou seja, dentro do que ele vive, é vital para derrubarmos uma cultura cada vez mais desumana.
       Formar pessoas felizes parece utópico e a escola tem se distanciado dessa premissa. Mas ela só abandona esse princípio fundamental porque os outros campos da vida humana abandonaram antes. Talvez seja utópico imaginar que vamos com isso transformar grande parte dos problemas hediondos, cada vez mais comuns nos tempos atuais.
       De qualquer forma se amor, cumplicidade, fraternidade e melhores condições de trabalho aos professores não forem disciplinas e ações de primeira hora, a tendência é que a realidade continue a engessar nossas esperanças e assassinar sonhos que sequer chegaram a nascer. Os sonhos nascem na infância, e é lá que estamos matando a nossa sociedade.
        Formar seres humanos felizes é o maior desafio da educação. Mas educação só tem sentido se começar em casa, com pais atentos, participativos, amorosos que, necessariamente, não terceirizem aos professores, a única função que um pai deve ter: ajudar seus filhos a crescerem prontos e preparados para os grandes vestibulares da vida.

terça-feira, 14 de agosto de 2012

PALESTRA PARQUE ESTORIL


       Cobertura da palestra sobre educação ambiental que eu e Bruno Covas realizamos no bairro Parque Estoril, em Rio Preto.

domingo, 12 de agosto de 2012

SAUDADE DO QUE NÃO VIVI


       Não o conheci, mas profundamente o amei e o amo a cada dia. Das muitas memórias da infância a vontade de ganhar uma bicicleta se confundia com o desejo de um abraço. O dia dos pais era sempre confuso, eu nunca sabia o que fazer direito com as lembrancinhas artesanais que fazíamos na escola. Olhava para um lado, olhava para o outro, e não foram raras vezes em que não entendia o porquê dele não estar ali. Não o conheci, mas só fisicamente. Lembro das histórias que me contam, dos gestos que para mim relembram, dos fatos que detalhadamente alguém sempre narra.
       Ele não tem o nome no Google, nem em livros, nem no Guinness. Não precisa. Seus exemplos, legado e postura ecoam na eternidade da sua curta história, me fazendo lembrar da onde vim e aonde posso chegar se preservar o que me deixou.
Papai, um dia vamos nos ver face a face. Relembraremos as histórias que não vivemos e o jogo de futebol que não assistimos. A discussão que não tivemos e as vitórias que não comemoramos. As broncas que não me deu e os abraços que não pude te dar. Os conselhos que não recebi e as histórias que não me contou. Mas enquanto esse dia não chega, sigo firme com a meta de ser, um dia, pelo menos um pouco de tudo o que você foi, é, e sempre será. Porque o amor nunca morre. Feliz dia dos pais!

quarta-feira, 8 de agosto de 2012

PALESTRA CRECHE JOÃO PAULO II


       Ontem ministrei palestra sobre meio ambiente na Creche João Paulo II. Cerca de 90 professoras estiveram presentes e dialogaram comigo a respeito do tema "Nós e o Desenvolvimento Sustentável". 

sábado, 28 de julho de 2012

LIBERDADE, MODA E OUTRAS DROGAS


       Há um ano o mundo perdia uma das maiores cantoras que já pisaram nesta Terra: Amy Winehouse. Em seus últimos anos de vida, já era o símbolo de uma juventude que, quanto mais dons e talentos tem, mais se enterra na superficialidade e falta de perspectiva pela vida. Amy nos mostra, sem restrições e cortinas, que no mundo de hoje temos tudo. E não temos nada...
     Estamos formando jovens fracos como cristais, que quebram ao primeiro impacto das desilusões da existência. Se antes havia ideais de luta por um futuro melhor, o que sobrou hoje foi o interesse por consumir - e se consumir - no presente, como se não houvesse amanhã. E Renato Russo já disse, “se você parar pra pensar, na verdade não há”. 
       Mentira! O amanhã sempre existirá e é justamente o resultado do que você é hoje. Não temos ideais, não temos sonhos, matamos os valores e nos suicidamos pela falta deles. Falar de Deus, família, felicidade, realização pessoal e afins se tornou vergonhoso. Até porque, já não acreditamos em mais nada disso. Temos vergonha dos nossos pais e com isso fazemos a vida ter vergonha do que estamos fazendo com ela.
O negócio é ser aceito a qualquer custo, vestir roupas de grife, e ter destaque numa sociedade que não cansa de produzir novos destaques tão duradouros quanto a fama e o sucesso de um participante do BBB. 
       Hoje, para muitas mulheres, o termo “vadia” é um elogio e ai de quem contrariar quem ouse pensar o contrário da onda midiática que prega a liberdade que, cá pra nós, na prática, não vem rimando em nada com felicidade...  
Os ideais coletivos de luta por um país melhor foram trocados pela vontade egoísta de ter posição social. Nos individualizamos ao ponto de esquecer que só os valores e princípios nos mantêm firmes e que, na hora do aperto, as pessoas que mais desprezamos são as que mais estarão ao nosso lado. Os pais de Amy Winehouse, por exemplo, certamente foram os únicos que choraram com sinceridade a perda de uma filha que teve tudo, inclusive amor.
       Os shoppings e casas noturnas estão cada vez mais lotados de gente cada vez mais vazia. Estar na moda e viver de aparências é regra para grande parte da sociedade moderna que já não sabe mais o que fazer com tanta modernidade. Aprendemos a manipular e operar as mais complexas inovações e tecnologias, mas não conseguimos sequer olhar para as nossas mais primárias emoções. 
Aprendemos na escola - quando aprendemos - a resolver as mais complexas equações de álgebra, física, mecatrônica e química, mas não conseguimos na maioria das vezes compreender e resolver pequenos problemas que angustiam o nosso íntimo.
       Marchamos por qualquer coisa, reclamamos por qualquer fato, nos destruímos por qualquer prazer. Somos adeptos do “viva o momento”, sem pensar que nós fazemos as escolhas e as escolhas nos fazem.
Não nos cabe julgar, mas nos dias de hoje, parece que ser "livre" é mais importante que ser feliz. Ou estão invertendo o valor da felicidade ou, a exemplo do que estão fazendo com tudo, deturparam a essência da verdadeira liberdade. 
       Há um ano o mundo perdia Amy, que marcou gerações com seu talento, mas, a sombra da tragédia que ela se permitiu, já pode ser considerada também o ícone de uma juventude que, sem fé em Deus e em si mesma, caminha depressivamente para uma vala escura chamada morte.

terça-feira, 17 de julho de 2012

O PAPEL DO VEREADOR NA SOCIEDADE

       Entre outras, a função legislativa do vereador consiste na elaboração e produção de normas legais, ou leis, que assegurem a ordem e o desenvolvimento da coletividade através de matérias exclusivamente reservadas ao município. Mas não nos enganemos, vereador tem também, como uma de suas funções principais, fiscalizar os atos do poder executivo, ou seja, legislador que não exerce esta função quando necessário, está também exercendo seu mandato pela metade. Ser base do prefeito não pode fazer do vereador um joguete do poder executivo. Muito pelo contrário, como ressalva nossa constituição, "os poderes são harmônicos, porém independentes. Por isso é muito importante destacar a função fiscalizadora do vereador, que não se restringe apenas em fiscalizar as matérias de ordem orçamentárias e financeiras. Os vereadores, a qualquer momento, podem solicitar informações do executivo sobre assuntos referentes à Administração, bem como criar Comissões Especiais e Comissões Parlamentares de Inquérito, requerer cópias de documentos, convocar secretários e servidores públicos para prestar informações no Plenário da Câmara e ainda apreciar as contas municipais, indicar ao executivo as necessidades de um determinado bairro ou comunidade, entre outras providências.

segunda-feira, 16 de julho de 2012

NOVAS ATITUDES PARA UM NOVO TEMPO



       As areias mudam com o vento, mas o deserto fica no mesmo lugar. Assim acontece com todos nós. A vida pode nos separar, mas o carinho que sinto por você jamais muda. Posso sumir por alguns dias, semanas, meses, mas sempre estarei por perto. Posso não conseguir te dizer todos os dias um oi, bom dia, boa tarde, ou boa noite, mas sempre lembrarei de você como se estivesse te visto há um segundo.

NINGUÉM É SUBSTITUÍVEL


       Esse papo de que ninguém é insubstituível é a maior balela. Querem transformar pessoas em coisas, assim como já fizeram com os animais e a natureza. A beleza da vida está nos olhos daqueles que nos enxergam do jeito que somos e ainda fazem a opção por nos amar, mesmo quando guardamos as máscaras. Talvez por isso, só por isso, se tornam naturalmente inesquecíveis. Ao permitirmos que alguém passe pela nossa vida damos a credencial para que se torne, mesmo que não queiramos, insubstituíveis. Sempre, por pior que sejamos, haverá um sorriso sincero, aberto e restaurador a nossa espera. E esse sorriso... é insubstituível! 
       No meio do caminho podem surgir pessoas mais bonitas, mais inteligentes, mais atraentes e melhores, mas, jamais iguais, ou como as outras que um dia por ela passaram. Nosso coração é uma caixa de tesouros, guarda raridades que só nós conhecemos. Cada uma traz um nome, um cheiro, uma - ou várias lembranças. Por quê? Porque cada pessoa que passa em nossa vida, passa só, é porque cada pessoa é única e nenhuma, jamais, substitui a outra! E, como diria o insubstituível Charlie Chaplin, "cada pessoa que passa em nossa vida passa sozinha e não nos deixa só porque deixa um pouco de si e leva um pouquinho de nós. Essa é a mais bela responsabilidade da vida e a prova de que as pessoas não se encontram por acaso".

quarta-feira, 4 de julho de 2012

IDAS E VINDAS

       O coração é mesmo essa grande estação rodoviária. Alguns chegam, outros vão, alguém volta, alguém vai, permanece mais tempo, retorna, prossegue, volta de novo e depois parti. Alguns são bem-vindos, outros nem tanto, alguns deixam saudade, outros decepção. Mais importante do que ir, é saber aonde se quer chegar. E nessa movimentação silenciosa, das inevitáveis idas e vindas da vida, o bom mesmo é saber que nas avenidas da saudade o que nos faz bem nunca passa, o que não valeu a pena ficou pra trás e o melhor de tudo ainda está para chegar.

terça-feira, 3 de julho de 2012

       A palavra dita, a pedra lançada e o dia de hoje. Eis aí três coisas que, depois de feitas, não voltam nunca mais. Só nos resta uma opção: fazer que este 3 de julho valha a pena, nem que seja no sofrimento que um dia só existirá nas lembranças. Tudo passa e tudo podemos Naquele que, a cada segundo, nos fortalece.

quarta-feira, 27 de junho de 2012

AGRADECIMENTO


       Agradeço a toda comunidade, em especial minha família, que segue junto comigo em todos os passos que dou, pelo evento de ontem com o amigo e secretário Bruno Covas. Mais de 150 compareceram no teatro do Centro Social do Parque Estoril para aprender e debater cuidados com o meio ambiente na nossa sociedade.

terça-feira, 26 de junho de 2012

PALESTRA BRUNO COVAS


       A comunidade compareceu em peso pra acompanhar a palestra do secretario Bruno Covas, que acontece neste momento, no Parque Estoril.

segunda-feira, 25 de junho de 2012

VISITA BRUNO COVAS

       Estive hoje na Secretaria do Meio Ambiente, em São Paulo, preparando os últimos detalhes da visita do secretário Bruno Covas em Rio Preto, amanhã. Será um dia importante para a nossa cidade. Vamos entregar dez viaturas à Policia Ambiental, além do esperado licenciamento ambiental do Polo Joalheiro. O secretário ainda vai visitar o meu bairro, o Parque Estoril, onde fará, no teatro do Centro Social, encerramento das atividades do mês do meio ambiente.

domingo, 24 de junho de 2012

COMUNICAÇÃO E SOLIDARIEDADE


       Ministrei, ontem, palestra sobre comunicação e solidariedade, no anfiteatro da Unip, em Rio Preto. Momento muito legal com a galera do Rotaract.

BRUNO COVAS VISITA RIO PRETO

       O secretário Bruno Covas vem a Rio Preto na próxima terça-feira, dia 26. Vamos entregar à 1a CIA do 4o Batalhão da Polícia Ambiental dez viaturas para fiscalização e atendimento. Em seguida entregaremos licenciamento ambiental do Polo Joalheiro no antigo IPA. Com isso Rio Preto passará a ser a segunda maior cidade do Brasil no desenvolvimento e produção de joias de alto padrão.

sexta-feira, 15 de junho de 2012

       É com alegria que comunico, em nome do secretário Bruno Covas, uma grande conquista para nossa cidade. Hoje foi publicada homologação do Ministério Público sobre o Pólo Joalheiro de Rio Preto. Em breve à Cetesb concederá licenciamento ambiental que permitirá a instalação e funcionamento do Pólo, que consolidará Rio Preto como a mais importante cidade do país na produção e desenvolvimento de joias.

O QUE TEM DE NOS MOVER É O SOPRO, NÃO O MEDO

      
       O sopro impulsiona. O medo paralisa. Coragem não é ausência de dúvida, mas decisão tomada de enfrentar, combater e vencer. Nunca me esquecerei. Fevereiro de 2005. Eu e o grupo de jovens da paróquia Menino Jesus de Praga (JUPAC) estávamos na Canção Nova, em Cachoeira Paulista, no acampamento de carnaval. Eram mais ou menos cem mil jovens de todo o Brasil. O pregador oficial daquele dia era o inesquecível padre Léo. Irreverente como todo bom mineiro, não economizava e nem mandava recado. Chegou, subiu ao palco, começou a falar, 20 minutos depois parou; de repente uma ambulância entrou no recém inaugurado Centro de Evangelização. No mesmo dia, quando voltei a Rio Preto, à noite, recebi a notícia de que ele estava internado em UTI. Meses depois padre Léo foi consumido por um linfoma de Burkitt (tipo de câncer) e morreu.
       Se foi, para nunca mais ir. Paradoxal? Algumas pessoas são assim. Saem de cena, para justamente se tornarem inesquecíveis. Padre Léo nunca nos deixou. Fez de seus passos marcas, das suas marcas pegadas vivas no coração de milhões de pessoas. Coincidentemente encontrei este vídeo, numa dessas madrugadas de insônia, onde entendemos que até a falta de sono tem um propósito. Nada é coincidência, tudo é providência.
       Compartilho esse vídeo com vocês. Música emocionante, interpretada irretocavelmente por Monsenhor Jonas Abib. Nela, temos a confirmação, de que voltar é impossível, pois o medo que nos paralisava, não foi maior que o impulso do vento que sopra nossas velas. O barco está em alto mar e a âncora do passado se quebrou. Só há uma atitude a ser tomada: navegar pra frente, rumo à terra firme, seguindo rigorosamente o curso das vitórias que se encontram às margens do próximo porto.


       Estive ontem no Serviço Social São Judas, onde fiz participação em palestra ministrada pelas educadoras ambientais Sandra Müller e Andrea Petisco, da Secretaria de Estado do Meio Ambiente. Falei sobre mudança de hábitos e educação ambiental no dia a dia. Realizamos ainda a distribuição de cartilhas sobre Lixo e Mudanças Climáticas. Mais de 60 lideranças comunitárias estiveram presentes, além do padre Luiz Capeto e o jornalista André Botelho.

quinta-feira, 14 de junho de 2012

NÃO É FALTA DE TEMPO, MAS DE VONTADE


       Quando queremos mesmo ver alguém, damos um jeito. Enfrentamos obstáculos maiores que nós mesmos e não nos deixamos parar, jamais, por dois ponteiros de um relógio. Quando queremos ver alguém, de verdade, nossa vontade para o tempo e dá passagem somente à única prioridade: estar junto àquele alguém que gostaríamos de passar a eternidade. Por isso, se te alegarem falta de tempo, não acredite; o que falta é vontade. Para o coração não existem cronogramas, só acréscimos. Deve ser por isso que, em alguns casos, é tão bom atrasar. Afinal, só não temos tempo para aquilo que não queremos fazer.
       Carinho, atenção e afeto não são esmolas. Conseguimos que o outro nos ame por completo quando nos tratamos com tal valor. Não somos, nem nunca fomos, só 50%. A ideia da metade da laranja já passou. Só dois seres completos podem celebrar o que de mais especial a vida oferece. Só assim podem, de maneira real e honesta, se doar inteiramente a algo ou alguém.
       Meu xará Mario Quintana já dizia: com o tempo, você vai percebendo que, para ser feliz com uma outra pessoa você precisa, em primeiro lugar, não precisar dela. Você aprende a gostar de você, a cuidar de você, principalmente, a gostar de quem também gosta de você. No final das contas, você vai achar não quem você estava procurando, mas quem estava procurando por você.

A RIO+20 COMEÇA EM CASA

       Dias desses fui convidado a marcar em minha agenda um evento que será realizado em janeiro de 2013. Quase que simultaneamente uma voz interrompeu o diálogo: “ué? Vamos chegar até lá?”, perguntou ironicamente um jovem - e não muito otimista - ambientalista, que estava ao meu lado, no momento do convite...
       O debate esta à mesa. Ou melhor, sob à luz do holofote. Não dá mais para protelar. É agora, ou já. E para isso, é fundamental que ele realmente seja posto à mesa, discutido em casa, tratado de pai para filho e de vizinho com vizinho. Afinal, o que é o Planeta senão um grande condomínio? Apesar da comparação simplória, é nele que comungamos comumente dos bens que a natureza nos oferece e, se não tivermos regras e condutas, de nada adiantará as políticas públicas de promoção e fomentação da cultura sustentável.
       Nunca se ouviu falar tanto em desenvolvimento econômico aliado à sustentabilidade, com isso metas, planos e documentos são elaborados como forma de frear o que há muito tempo não prevenimos. O descaso com a natureza é uma questão histórica, mas quem irá entrar para a história somos nós, enquanto geração que sofre os efeitos de um descaso milenar. É possível, entretanto - como mostram as mais variadas ações ambientais pelo mundo – mudar este quadro.
       A verdade é que por mais eficientes que sejam as políticas públicas em prol da preservação – e resgate – da biodiversidade, elas só serão eficazes, de fato, se tiverem a imprescindível participação e compromisso da população. Não lavar calçada com água tratada, economizar energia elétrica, consumir menos, não jogar lixo nas ruas etc. Medidas pequenas, que fazem grande diferença.
       Aos homens do campo, incorporar a premissa de respeito à natureza e do uso sustentável dos recursos naturais, deve ser um trabalho constante. Trabalhar para manter a biodiversidade local e evitar a erosão que destrói as áreas cultiváveis, além de ser economicamente viável, representa manter, por muito mais tempo, a terra em condições de gerar riquezas e de prover o sustento das populações que dela dependem.
       Colocar em prática a reciclagem de dejetos oriundos das criações animais e dos refugos das plantações deve ser encarado não como custo ou gasto “a mais” pelos produtores, mas como uma excelente oportunidade de gerar toda ou parte da energia necessária para executar as atividades econômicas a que se propõem. Também como fonte de fertilizantes baratos e totalmente gratuitos o que, sem dúvida alguma, representará um salto na lucratividade de qualquer propriedade rural.
       O meio ambiente é uma grande casa e nós, ao contrário do que às vezes pensamos, não somos inquilinos, mas proprietários desse imenso imóvel de valor impagável. Cuidar dele, de maneira simples e cotidiana, é a única maneira de o mantermos pronto para o uso e ainda o deixarmos de herança para quem vier depois de nós. Mas para isso é necessário, como preconizou o jovem ambientalista citado n início do meu texto, cuidar desta grande casa, para que vivos e atuantes, possamos viver não somente o de 2013, mas também muitos outros janeiros.

quarta-feira, 13 de junho de 2012


       Encerrei agora palestra na paróquia São Francisco de Assis, em Rio Preto. Conversamos sobre o engajamento da juventude nas políticas de preservação ao meio ambiente.

terça-feira, 12 de junho de 2012


       Amor não se escolhe, não se compra, não se premedita. Amor se vive, e só. E é neste “apenas” que se encontra tudo, pois absolutamente todas as coisas se resumem em amar e ser amado. Quem passar por essa vida e não fizer nem um, nem outro, é porque simplesmente se lembrou de tudo, menos de viver.

segunda-feira, 11 de junho de 2012

DESPEDIDAS: FUTURAS CHEGADAS


       A verdade é que nessa vida, ao contrário do que diz o ditado, ninguém é substituível. Lembre as cinco pessoas que você mais ama e tente trocá-las. Não vai conseguir justamente porque elas estão em você e você está nelas. Uma das poucas coisas impagáveis são os bons momentos que levamos ao lado de quem não tem preço. Encontros, programados ou não, são o combustível da existência. Nossa vida é mesmo uma grande estação. Pessoas desembarcam sem avisar, chegam, saem, voltam, vão embora, descem, embarcam, chegam novamente e saem de novo. Mas nós, somente nós, escolhemos quem permanece. Mesmo quando alguém se despede, vale sempre lembrar que se estar junto foi bom, ir embora não é mais do que o anúncio de um novo e esperado reencontro.



quarta-feira, 6 de junho de 2012

ROTARACT


       Ontem estive no Ciesp, em Rio Preto, trocando ideias sobre meio ambiente com a galera do Rotaract. Discutimos o inchaço do trânsito na cidade, a inclusão de loteamentos no perímetro urbano e a falta de cobertura verde na região. Conversamos também sobre possíveis soluções para esses temas, além de projetos que a sociedade civil organizada pode realizar a favor da sustentabilidade.

terça-feira, 5 de junho de 2012

CARROS NOVOS, HÁBITOS VELHOS


       Estamos no dia do Meio Ambiente e nunca é demais lembrar que crescimento sustentável não é utopia ou meta inalcançável, mas ação que depende de planejamento e pró-atividade política. Reportagem publicada pelo Diário da Região, no último domingo, nos eleva a um nível mais crítico de olhar ao que está se tornando cada vez mais comum em Rio Preto: a superpopulação de veículos automotores. A redução do IPI e incentivo a financiamento de automóveis vem possibilitando a realização do sonho de milhares de pessoas, mas o pesadelo da sustentabilidade. A exemplo das grandes, vivemos o início do caos no trânsito nas médias cidades brasileiras. Porém, em Rio Preto, temos uma preocupação a mais: segundo ranking da Cetesb, divulgado semanas atrás, ocupamos a 7ª posição entre as cidades com pior qualidade do ar no Estado, o que torna ainda mais urgente a necessidade de engendrarmos ações que envolvam, necessariamente, a população. No Brasil os carros de passeio são ocupados por 1,5 passageiros. A partir desse número, um ônibus tiraria das ruas, pelo menos, 60 carros, o que desafogaria, principalmente em horários de pico, o trânsito nas principais vias da cidade.
       Utopia mesmo é imaginar que chegaremos a esse ideal sem incentivo ao transporte público, construção de vias alternativas – como as ciclovias – e promoção de campanhas que envolvam o engajamento mínimo da população, pois o conforto de usar carro representa hoje, no Brasil, uma das principais causas da poluição urbana. Mudar essa realidade cinza, que circula livremente pelas fumaças do nosso caótico trânsito, é responsabilidade de todos nós. Caso contrário, a poluição continuará acelerada e a nossa contribuição estacionada nas reclamações comuns das fileiras intermináveis de carros novos revestidos de hábitos cada vez mais velhos.

segunda-feira, 4 de junho de 2012

SEMANA DO MEIO AMBIENTE


       Hoje de manhã participei da abertura da Semana do Meio Ambiente, na Unesp, em Rio Preto. Em seguida realizei a entrega da 1ª muda aos motoristas que trafegavam pela Rodovia Washington Luis, entre Rio Preto e Mirassol. Todos os condutores que passarem por alí hoje vão ganhar uma muda de planta nativa e cartilha com informações sobre educação ambiental. A ação é uma parceria entre Secretaria de Estado do Meio ambiente, Prefeitura de Rio Preto, CETESB e Polícia Rodoviária Estadual. Vamos distribuir mais de mil mudas ao longo do dia.


      Destaquei no dia 2 de junho, na presença do governador Geraldo Alckmin, a importância da participação dos jovens na vida pública.

sábado, 2 de junho de 2012


       O dia 1 de junho foi muito especial. Eu e Bruno Covas visitamos a Comunidade Canção Nova, em Cachoeira Paulista, onde, entre outras atividades, participamos do 1º Canção Nova Ambiental. Alegria estar com os irmãos e amigos desta comunidade tão amada, ainda mais pra tratar de um tema tão importante e urgente. Na foto o querido padre Toninho (que vai estar em Rio Preto dia 9), o prefeito de Cachoeira Paulista e organizadores do evento.

quinta-feira, 31 de maio de 2012


       Está chegando a semana do meio ambiente. A Secretaria de Estado do Meio Ambiente lançou hoje cartilha sobre abandono de animais. Na foto, Rio Preto dá sua contribuição à causa. Beto (representante dos protetores), eu, Paulo Mathias e o governador Geraldo Alckmin, no ato de protocolo da solicitação para criação da 1ª delegacia especializada em crimes contra animais de Rio Preto. Continuamos atentos e acompanhando o trâmite. Enquanto a delegacia não se tornar realidade, podemos, com informação e conscientização, combater o abandono. Outras informações no http://saopaulo.sp.gov.br/spnoticias/lenoticia.php?id=219091&c=6

sexta-feira, 25 de maio de 2012

O QUE DEVEMOS ESPERAR DAS PESSOAS?

       Normalmente esperamos mais do que as pessoas são capazes de nos dar, o que é um grande equívoco e causa de sofrimento!
       O segredo para uma convivência sempre sadia e uma porta aberta para surpresas é justamente não esperar nada dos demais, deixando-os livres de nossas expectativas e das aprovações deles a nosso respeito.
Na verdade, temos um certo prazer em manter as pessoas presas àquilo que queremos delas. Libertemos, então, todos e deixemos que sejam, pensem e ajam como queiram.
       Assim, elas serão mais felizes; e nós, mais serenos! (Ricardo Sá)

CERIMONIAL


       Apresentei ontem, no Villa Conte em Rio Preto, evento da cooperativa Sicredi. Mais de 200 cooperados estiveram presentes e comemoraram o aniversário da cooperativa de crédito que mais cresce no Brasil.

quinta-feira, 24 de maio de 2012

O VELHO, O JOVEM E A JABUTICABEIRA

     

       Um velho estava cuidando de uma planta com todo o carinho, quando um jovem aproximou-se e pergutou:
       - Qual planta é esta da qual o senhor está cuidando?
       O senhor respondeu:
       - É uma jabuticabeira.
       - Ela demora quanto tempo para dar frutos? - Perguntou o jovem.
       - Pelo menos uns 15 anos.
       O jovem irônico indagou:
       - E o senhor espera viver tanto tempo assim?
       - Não, não creio que eu viva mais tempo, pois já estou no fim da minha jornada. - Disse o ancião.
       - Então, qual a vantagem que você leva com isso meu velho?
      - Nenhuma! Exceto a vantagem de saber que ninguém colheria jabuticabas se todos pensassem como você!

OS PERIGOS DOS SACOS DE PLÁSTICO

       Dêem uma olhada nesse vídeo. Ele explica bem quais os danos que os sacos de plástico podem causar ao meio ambiente.

quarta-feira, 23 de maio de 2012


       Eu e o secretário Bruno Covas recebemos hoje, na Secretaria de Estado de Meio Ambiente, em São Paulo, representantes da AMERTP (Associação de Defesa do Meio Ambiente dos rios Preto e Turvo e da Cachoeira do Talhadão) Antônio Carlos, presidente; e a secretária da entidade, Gisele Paschieto. Conversamos sobre os próximos passos do processo de conservação das Cachoeiras do Talhadão e Foz do Rio Preto. Os prepresentantes aproveitaram a oportunidade para agradecer ao secretário pela condução do processo que negou a construção das hidrelétricas da Encalso.

PALESTRA CRECHE MARIA MARCOLINA


       Hoje realizei palestra para professoras da creche Maria Marcolina, no bairro São Francisco, em Rio Preto. Falamos sobre sustentabilidade e cuidados com o meio ambiente. Há 12 anos sou voluntário da instituição, que atende 120 crianças em uma das regiões mais carentes da cidade.

terça-feira, 22 de maio de 2012

UM EXTRAORDINÁRIO DIA COMUM

       Ela estava fazendo almoço. Não era qualquer refeição. Não naquele dia havia algo especial naquela cozinha além do Sazon que temperava o arroz. Era mesmo um dia diferente, com pompa e circunstância para um anúncio inusitado. Então, ele, sem notar, pegou a chave do carro e, como era de costume, saiu. Prometeu voltar dentro de uma hora. No banco de trás, o filho mais velho, naquela época com seis anos de idade. No meio do trajeto um veículo azul, com placas de um município vizinho, veio desgovernado de encontro com seu carro. A colizão foi inevitável. Mesmo sem sofrer um arranhão sequer, foi tirar satisfação com o imprudente motorista. Não houve diálogo, nem bom senso.
       Mesmo errado e na contramão, o condutor do outro veículo lhe desferiu, com uma faca, um golpe certeiro. Não houve defesa para tamanha covardia. Nem chance, nem tempo, nem volta. Foi ali mesmo, naquela calçada, no centro da cidade, que ele se despediu, sem ao menos ter a oportunidade de olhar para trás. E ela, pronta para dar a notícia de que estava grávida de mais um filho homem, foi surpreendida pela informação de que ele jamais saberia disso, pois já não havia mais tempo e nem vida para esse e qualquer outro comunicado.
       Parece ficção, mas não é. Assim como não é ilusão o sol que brilha lá fora, anunciando que estamos a bordo de mais um dia. E cada dia é um novo começo, uma nova oportunidade pra aprendermos mais sobre nós mesmos, pra nos importarmos mais com os outros, pra rir mais do que rimos até agora, pra realizar mais do que pensávamos que poderíamos, pra sermos mais do que fomos até agora. Até porque, não sabemos quantos "agoras" nos restam. E mesmo que restassem muitos, nenhum seria igual ao outro. E nenhum voltaria, jamais.
       Tornou-se clichê lembrar que a vida é curta, e mais clichê ainda lembrar que ela é bela. Esquecemos disso porque, nessa correria muito louca, já amanhecemos estressados, priorizamos o superficial e superficializamos o prioritário. Vivemos como se ainda nos restassem muitos "amanhãs" e nos esquecemos que somos tão frágeis quanto o pano da cortina que pode se fechar a qualquer momento. Se despedidas são difíceis, pior é partir sem elas. Então, melhor viver como se fossem acontecer no próximo segundo.
        Que Deus conceda a você as bênçãos mais preciosas e preencha todos os seus dias com coisas maravilhosas. Que toda felicidade do mundo faça parte da sua vida, tornando o dia de hoje e todos os outros tão especiais quanto você deseja, espera e, claro, merece. Como diria Charles Chaplin, “a vida é uma peça de teatro que não permite ensaios. Por isso, cante, chore, dance, ria e viva intensamente, antes que a cortina se feche e a peça termine sem aplausos”. Bom dia!

domingo, 20 de maio de 2012



       A convite da Comunidade Canção Nova, eu e Bruno Covas realizaremos, dia 1o de junho, em Cachoeira Paulista, palestra sobre sustentabilidade e educação ambiental. Alegria poder participar e contribuir com um tema tão importante e urgente. A foto é do ano passado, onde realizei no Beraká, exposição sobre convênio que assinamos com a CNBB. Mais de 10 mil pessoas estiveram presentes. O acordo prevê atividades ambientais entre Igreja e Secretaria do Meio Ambiente, e já vem gerando frutos em todo o Estado de São Paulo. Em Rio Preto, entre outras atividades, realizaremos, a partir do dia 4 de junho, uma série de palestras em comemoração à Semana Internacional do Meio Ambiente. 

BASTIDORES


Minutos antes de entrar ao vivo, para todo Brasil, pela TV Empresarial...